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Direita espanhola diz que dar asilo a Edmundo González é “tirar um problema” de Maduro

Esteban González Pons, vice-secretário de Assuntos Institucionais do Partido Popular (PP) falou sobre o assunto em uma postagem no X

Os meios de comunicação aguardam a chegada do líder da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González Urrutia, às portas da base aérea de Torrejón de Ardoz (Madrid) (José Manuel Albares/EFE)

Os meios de comunicação aguardam a chegada do líder da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González Urrutia, às portas da base aérea de Torrejón de Ardoz (Madrid) (José Manuel Albares/EFE)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 8 de setembro de 2024 às 11h14.

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Os conservadores espanhóis, principal força da oposição, consideram que o asilo que o governo concede ao venezuelano Edmundo González Urrutia “não está fazendo um favor à democracia, mas sim retirando um problema da ditadura” do presidente Nicolás Maduro.

O vice-secretário de Assuntos Institucionais do Partido Popular (PP), Esteban González Pons, referiu-se assim na rede social X, ex-Twitter, à concessão de asilo, solicitado por González Urrutia, que chegará hoje a Madri em um avião da Força Aérea espanhola.

O líder do PP inicia a mensagem com uma crítica ao presidente do Governo, o socialista Pedro Sánchez, e ao ex-presidente do Governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero, do mesmo partido.

“Sánchez e os escritórios corruptos de ZP (Rodríguez Zapatero) deveriam ser poupados em autoelogios”, escreveu.

Também afirma que “retirar” González Urrutia da Venezuela “sem reconhecê-lo como presidente legítimo não é um favor à democracia, mas sim retirar um problema da ditadura”, após as eleições de julho. “Cuba faria o mesmo se fosse solicitada a fazê-lo”, acrescentou.

González Pons rebate que a líder da oposição venezuelana María Corina Machado, que não pôde concorrer porque foi desqualificada para ocupar cargos eletivos, “sempre fica”.

O Congresso espanhol deverá debater na terça-feira uma proposta dos conservadores para que o Parlamento exorte o governo a reconhecer González Urrutia como vencedor das eleições, enquanto o resultado oficial, confirmado pelo Tribunal Supremo, dá a vitória a Maduro. 

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