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Diplomata dos EUA é denunciada por vender informações à China

Segundo o Departamento de Justiça americano, as informações foram vendidas a integrantes dos Serviços de Inteligência do país

China: a acusação não dá uma ideia clara sobre as informações fornecidas (Will Russell/Getty Images)

China: a acusação não dá uma ideia clara sobre as informações fornecidas (Will Russell/Getty Images)

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AFP

Publicado em 30 de março de 2017 às 10h13.

Última atualização em 30 de março de 2017 às 10h35.

Uma diplomata americana, acusada de ter entregue informações a agentes da Inteligência chinesa em troca de milhares de dólares e diversos presentes, foi denunciada nesta quarta-feira.

Segundo o Departamento de Justiça americano, Candace Marie Claiborne, de 60 anos, recebeu o dinheiro em troca de informações secretas, e estava ciente que os dois chineses com que esteve em contato regular quando trabalhava para a diplomacia americana, sobretudo na China, integravam os Serviços de Inteligência deste país.

Além da quantia em dinheiro, a diplomata recebeu "presentes", a maioria destinados a uma jovem cuja identidade não foi revelada e que morou com ela em Pequim e Xangai.

"Candace Marie Claiborne é uma funcionária do Departamento de Estado que possui uma creditação de segurança pelas informações secretas e, aparentemente, faltou com seu dever de informar sobre seus contatos com agentes da Inteligência chinesa, que lhe deram milhares de dólares em presentes e bens", explicou a procuradora-adjunta Mary mcCord.

A diplomata "usou seu cargo e seu acesso a dados diplomáticos sensíveis para seu próprio proveito", acrescentou.

Claiborne, diplomata desde 1999, que sofria com graves problemas financeiros, foi detida na terça-feira e se declarou inocente.

A acusação não dá uma ideia clara das informações que teria fornecido a seus contatos chineses.

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