Mundo

Dilma resiste a assinar manifesto antiaborto

Evangélicos que se encontraram com Dilma na última quarta-feira cobraram a promessa por escrito

Dilma Rousseff está sendo cobrada pela promessa que fez

Dilma Rousseff está sendo cobrada pela promessa que fez

DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2010 às 13h01.

Brasília - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, resiste a assinar uma carta assumindo o compromisso de não enviar ao Congresso projetos de lei que permitam a legalização do aborto e o casamento entre homossexuais.

Evangélicos que se encontraram com ela e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira, porém, cobram a promessa por escrito. O comando da campanha petista avaliou ontem que, além de já ter divulgado um manifesto intitulado Carta ao Povo de Deus, em agosto, Dilma pode perder mais votos do que ganhar, ao se posicionar, por exemplo, contra o casamento gay.

Na Carta ao Povo de Deus, distribuída em templos e igrejas no primeiro turno, Dilma tentou se aproximar dos cristãos. "Cabe ao Congresso a função básica de encontrar o ponto de equilíbrio nas posições que envolvam valores éticos e fundamentais, muitas vezes contraditórios, como aborto, formação familiar, uniões estáveis (...)", escreveu ela. Além disso, Dilma já se comprometeu verbalmente a não mudar a lei que prevê o aborto em caso de estupro e risco de morte para a mãe.

A saída para o impasse, agora, será um documento de apoio à candidata escrito por pastores e políticos que integram a Frente Parlamentar Evangélica. Os signatários deixarão claro no texto que Dilma não vai interferir em questões religiosas, caso seja eleita para o Palácio do Planalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leia mais notícias sobre Dilma Rousseff

Siga as notícias do site EXAME sobre as Eleições 2010 no Twitter

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEleiçõesEleições 2010Partidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

Netanyahu oferece quase R$ 30 milhões por cada refém libertado que permanece em Gaza

Trump escolhe Howard Lutnick como secretário de Comércio

Ocidente busca escalada, diz Lavrov após 1º ataque com mísseis dos EUA na Rússia

Biden se reúne com Lula e promete financiar expansão de fibra óptica no Brasil