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Dilma marca para a próxima semana a primeira reunião ministerial

O encontro servirá para situar o primeiro escalão do governo sobre a conjuntura econômica mundial e interna

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2011 às 21h50.

Brasília - A primeira reunião da presidenta Dilma Rousseff com seus 37 ministros será no próximo dia 14, sexta-feira, no Palácio do Planalto. A decisão foi tomada hoje (3) durante a reunião da coordenação política do governo. De acordo com o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, o encontro servirá para situar o primeiro escalão do governo sobre a conjuntura econômica mundial e interna. Dilma pediu ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que prepare uma exposição sobre o tema.

Quando foi anunciado no cargo, Mantega adiantou que os primeiros anos do governo Dilma Rousseff terão um caráter mais sóbrio, economicamente. O responsável pelas contas do governo anunciou corte de gastos e uma política anti-cíclica que prevê um arrocho maior, diferente das ações implementadas nos últimos anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Por isso, o que se espera é uma orientação mais sóbria para todas as outras pastas. No dia da posse, Mantega desenhou um cenário internacional com um crescimento menor das economias emergentes.

Luiz Sérgio disse que a reunião ministerial servirá também para que os novos ministros possam se conhecer e tomar ciência das normas e procedimentos do cargo. “Vamos unificar o time”, resumiu. “Há muitos ministros que ainda não se conhecem”.

Na reunião de hoje não houve discussão sobre as medidas de contenção de gastos que deverão ser adotadas pelo governo ou cortes no Orçamento. Segundo Luiz Sérgio, esses assuntos serão tratados somente após a reunião ministerial. “O pessoal do Planejamento é muito competente, mas apenas um dia de trabalho não é suficiente para definir esse assunto”, disse.

Em relação à discussão sobre a divisão de cargos no segundo escalão do governo, Luiz Sérgio negou que haja crise entre o PT e o PMDB. De acordo com ele, a relação dos dois partidos “é muito tranquila”. “O [Michel] Temer faz parte da coordenação política e o PMDB é parte importante desse projeto que está colocando o Brasil em outro patamar”.

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