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Dilma: é possível enfrentar crise e defender sustentabilidade

Presidente diz que o governo não vai permitir que conquistas ambientais, sociais e econômicas se percam

Presidente Dilma Rousseff sorri durante almoço com o rei Juan Carlos da Espanha em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente Dilma Rousseff sorri durante almoço com o rei Juan Carlos da Espanha em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 14h37.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira que o governo tem um "arsenal de providências" para enfrentar a atual crise econômica e garantiu que não vai permitir que conquistas ambientais, sociais e econômicas se percam por conta dessas turbulências.

"Nós sabemos que é possível enfrentar essa crise e continuar defendendo o desenvolvimento sustentável", disse a presidente durante cerimônia de comemoração do Dia do Meio Ambiente no Palácio do Planalto.

"Sistematicamente, tomaremos medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias. O Brasil vai se manter no rumo, as medidas necessárias estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas quando necessário", acrescentou.

Dilma disse ainda que quem apostar na crise, como alguns fizeram quatro anos atrás, "vai perder de novo".

"Agora nós vivenciamos a segunda onda dessa crise internacional, e nós, podem ter certeza, saberemos enfrentar essa experiência com mais sabedoria ainda e com melhores instrumentos", disse.

Durante a cerimônia, que aconteceu às vésperas da conferência da Organização das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que o país sediará neste mês, também foram anunciadas a homologação de sete reservas indígenas e a ampliação e criação de parques nacionais.

Dilma também assinou a criação da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial em Terras Indígenas para proteção, recuperação, conservação e fomento ao uso sustentável das terras indígenas e de um comitê para tratar da saúde dos povos indígenas.

"Não vamos permitir que conquistas ambientais econômicas e sociais sejam paralisadas e muito menos retardadas, por maiores que sejam os efeitos, não vamos abrir mão da sustentabilidade", disse a presidente.

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