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Dilma descarta influência de escândalos; aposta em ´bom combate´

Em pesquisas divulgadas pelo Datafolha e pelo Ibope no sábado, véspera da eleição, Dilma aparece com 50 por cento e 51 por cento dos votos válidos, respectivamente

Para se eleger presidente já neste domingo, Dilma precisa de 50 por cento mais um dos votos válidos, que excluem os brancos e nulos (.)

Para se eleger presidente já neste domingo, Dilma precisa de 50 por cento mais um dos votos válidos, que excluem os brancos e nulos (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

São Paulo - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse neste domingo, pouco antes de votar em Porto Alegre, não acreditar que tenha havido nesses últimos momentos da campanha influência negativa das denúncias envolvendo pessoas ligadas a ela.

"Não acredito que as razões para ficar no primeiro turno ou ir para o segundo turno derivem de um único fator. Há um processo na sociedade que explica ganhar no primeiro turno ou ir para o segundo", disse ela a jornalistas após um café-da-manhã com lideranças na capital gaúcha,

"Agora, o que acredito é que, seja o que for, o bom combate te dá a boa vitória", acrescentou a candidata, líder nas pesquisas de intenção de voto, pouco antes de votar em uma escola na zona sul da cidade.

Em pesquisas divulgadas pelo Datafolha e pelo Ibope no sábado, véspera da eleição, Dilma aparece com 50 por cento e 51 por cento dos votos válidos, respectivamente. O candidato do PSDB, José Serra, vem em segundo com 31 por cento e Marina Silva (PV) vem em seguida com 17 por cento (em ambos os levantamentos).

Para se eleger presidente já neste domingo, Dilma precisa de 50 por cento mais um dos votos válidos, que excluem os brancos e nulos.

A candidata do PT disse que o dia da eleição não é momento de fazer propostas, mas de agradecer. Nesse sentido, ela citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal cabo eleitora, além dos partidos que compõem sua coligação, militantes e eleitores.

"O processo eleitoral confirmou que no Brasil é possível conviver com diferenças e o contraditório de forma pacífica e ordeira", avaliou, ao declarar que a democracia brasileira é "pujante" e "uma das maiores do planeta".

Após votar, a previsão é que Dilma viaje para Brasília, onde deve acompanhar a apuração dos votos.

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