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Dilma dá boas-vindas a "todo povo venezuelano" ao Mercosul

O Brasil detém atualmente a presidência rotativa do Mercosul e Dilma considerou "uma honra" liderar uma reunião do bloco "em um momento histórico como este"

Líderes se encontram antes de reunião do Mercosul: Dilma destacou que "o Mercosul se estende agora da Patagônia até o Caribe" (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Líderes se encontram antes de reunião do Mercosul: Dilma destacou que "o Mercosul se estende agora da Patagônia até o Caribe" (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 16h57.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff ofereceu nesta terça-feira uma "calorosa recepção" ao Mercosul "a todo o povo da Venezuela", país que foi incorporado ao bloco na cúpula extraordinária realizada em Brasília.

A chefe de Estado brasileira deu uma entrevista aos jornalistas após uma reunião privada com os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner; Uruguai, José Mujica, e Venezuela, Hugo Chávez.

O Brasil detém atualmente a presidência rotativa do Mercosul e Dilma considerou "uma honra" liderar uma reunião do bloco "em um momento histórico como este", no qual a Venezuela "se transforma no quinto Estado-membro".

A líder destacou que "o Mercosul se estende agora da Patagônia até o Caribe", confirmando-se como "uma potência mundial" em áreas como a produção de alimentos e energia. E se transforma, além disso, na "quinta economia do mundo", com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 3,3 trilhões.

Dilma convidou "os setores empresariais de toda a região a participarem ativamente deste momento" e defendeu que a entrada da Venezuela ao bloco abre novas oportunidades para o comércio, integração produtiva e investimentos.

"A Venezuela tem as maiores reservas de petróleo do mundo, mas precisa avançar em sua industrialização", declarou.

Dilma também citou o caso do Paraguai, país suspenso do bloco após a destituição do ex-presidente Fernando Lugo, em junho, e voltou a defender a decisão adotada pelo Brasil, Argentina e Uruguai, atribuida a um "inequívoco compromisso do Mercosul com a democracia".

Segundo Dilma, "a perspectiva é que o Paraguai normalize sua situação interna e recupere todos seus direitos plenos no Mercosul". 

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