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Dilma classifica de "massacre" a ação militar de Israel

Presidente preferiu não utilizar a palavra genocídio para se referir à ação bélica israelense na Faixa de Gaza


	Dilma Rousseff: ela chamou de "massacre" a ação bélica de Israel em Gaza
 (Wilson Dias/ABr)

Dilma Rousseff: ela chamou de "massacre" a ação bélica de Israel em Gaza (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 17h37.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff preferiu qualificar de "massacre", e não de "genocídio", a ação bélica de Israel na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que negou que possa existir uma ruptura das relações bilaterais após a convocação do embaixador brasileiro em Tel Aviv.

"Na Faixa de Gaza o que está ocorrendo é um massacre, o uso desproporcional da força, não um genocídio", disse a presidente durante uma sabatina realizada nesta segunda-feira pelo site UOL, a "Folha de S. Paulo", o SBT e rádio "Jovem Pan".

Dilma respondeu assim ao ser perguntada pela qualificação de "genocídio" feita pelo assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.

A presidente disse que "lamenta" as palavras do porta-voz da chancelaria israelense, Yigal Palmor, que qualificou o Brasil como "anão diplomático" por convocar seu embaixador em Tel Aviv em repúdio à violência "desproporcional" usada no ataque a Gaza, com o argumento de combater o grupo palestino Hamas.

As palavras, argumentou Dilma, "produzem um clima muito ruim e se deveria ter cuidado ao empregá-las".

"O embaixador foi convocado e oportunamente voltará, não há ruptura nem nada disso", concluiu Dilma.

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