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Dilma autoriza redução da mistura de álcool na gasolina

Com nova medida, a mistura obrigatória passará agora a ser de 18% a 25%, com o objetivo de evitar um aumento ainda maior do preço no Brasil

Redução da oferta de etanol, por razões climáticas e manutenção dos níveis de exportação, elevou o preço do anidrido e da gasolina (Bernardo Rebello/Agência Sebrae)

Redução da oferta de etanol, por razões climáticas e manutenção dos níveis de exportação, elevou o preço do anidrido e da gasolina (Bernardo Rebello/Agência Sebrae)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2011 às 06h19.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira a medida provisória que autoriza uma redução da porcentagem obrigatória de álcool anidro misturado à gasolina e que passa a considerar a produção do etanol como assunto energético, e não mais agrícola.

Com a medida, a mistura obrigatória do álcool à gasolina, que era entre 20% e 25%, passará agora a ser de 18% a 25%, com o objetivo de evitar um aumento ainda maior do preço dos combustíveis, destaca a "Agência Brasil".

A classificação do etanol como produto combustível, e não agrícola, permitirá à Agência Nacional de Petróleo (ANP) fiscalizar a produção, armazenamento, comercialização, transporte, importação e exportação do produto.

A redução da oferta de etanol, por razões climáticas e manutenção dos níveis de exportação, elevou o preço do anidrido e da gasolina. Da mesma maneira, o aumento do número de carros flex no Brasil - que em 2010 chegou a 12,5 milhões de veículos - fez subir a demanda do álcool.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP), o preço médio do etanol está em R$ 2,7 por litro agora no final de abril, uma elevação de R$ 0,70 ao longo deste ano.

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