Mundo

Dilma admite que avanço na área social é anterior a Lula

Declaração da presidente, numa solenidade pública no Palácio do Planalto, contraria o famoso jargão "nunca antes na história deste país", do ex-presidente

Dilma disse que o trabalho é resultado de um processo político que começou "há muito tempo" (Antonio Cruz/ABr)

Dilma disse que o trabalho é resultado de um processo político que começou "há muito tempo" (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 14h32.

São Paulo - Ao sancionar ontem a lei que institui o Sistema Único de Assistência Social (Suas), a presidente Dilma Rousseff reconheceu os avanços da política de amparo à população de baixa renda durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas ressaltou que o trabalho é resultado de um processo político que começou "há muito tempo".

"A sanção deste projeto equivale ao coroamento de um processo construído na Constituinte de 88 e que avançou muito no primeiro mandato do presidente Lula, em especial após a aprovação da Política Nacional de Assistência Social, em 2004", disse.

A declaração de Dilma, numa solenidade pública no Palácio do Planalto, contraria o famoso jargão "nunca antes na história deste País", marca dos discursos do ex-presidente Lula, que se notabilizou por não reconhecer as ações de seus antecessores.

Pouco antes de a presidente discursar, a ministra de Desenvolvimento Social, Tereza Campello, fez um histórico das ações na área social e reconheceu o trabalho de Wanda Engel, secretária de Estado de Assistência Social no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e considerada, por representantes do setor, como uma das pioneiras na política de transferência de renda no País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDilma RousseffGoverno DilmaLuiz Inácio Lula da SilvaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

Argentina se despede de Papa Francisco com milhares de pessoas na catedral de Buenos Aires

Quais serão os desafios do próximo Papa?

Reunião de chanceleres do Brics no Rio deverá rechaçar unilateralismo de Trump

Reunião entre Trump e Zelensky em igreja reacende esperança de paz, mas caminho segue incerto