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Díaz-Canel é eleito novo presidente de Cuba, segundo imprensa oficial

Com a saída de Raúl Castro, o vice Miguel Díaz-Canel foi eleito pela Assembléia Nacional como novo presidente de Cuba

Cuba: Miguel Díaz-Canel é o primeiro presidente sem o sobrenome Castro em 60 anos (Stringer/Reuters)

Cuba: Miguel Díaz-Canel é o primeiro presidente sem o sobrenome Castro em 60 anos (Stringer/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de abril de 2018 às 10h25.

Última atualização em 19 de abril de 2018 às 12h01.

Havana - Miguel Díaz-Canel, que até agora exercia o cargo de primeiro vice-presidente do governo de Cuba, foi eleito nesta quinta-feira como presidente do país pela Assembleia Nacional em substituição do general Raúl Castro, que se retira do poder após 12 anos.

O novo presidente foi confirmado com 99,83% dos votos da Assembleia Nacional do Poder Popular, segundo dados divulgados pela presidente da Comissão Eleitoral Nacional, Alina Balseiro.

Após conhecerem o resultado, os deputados cubanos ofereceram uma salva de aplausos ao novo presidente, que foi parabenizado com um aperto de mãos e um abraço de Raúl Castro, conforme mostrou a emissora de televisão estatal minutos depois que as agências oficiais divulgaram as informações.

Junto a Díaz-Canel, também foram eleitos os outros integrantes do Conselho de Estado, o principal órgão de governo em Cuba, com o veterano Salvador Valdés Mesa como primeiro vice-presidente.

O grupo de cinco vice-presidentes será integrado pelo "histórico" Ramiro Valdés; pelo ministro da Saúde, Roberto Morales; pela controladora-geral, Gladys Bejerano; pela diretora do Instituto de Recursos Hídricos de Cuba, Inés María Chapman; e pela presidente da Assembleia Provincial de Santiago de Cuba, Beatriz Johnson.

Além disso, o Conselho de Estado está composto por outros 23 integrantes e um secretário, cargo que permanecerá ocupado por Homero Acosta.

Após a proclamação dos resultados, o presidente do parlamento, Esteban Lazo, convidou o presidente eleito a ocupar seu novo lugar na presidência da Assembleia, onde Díaz-Canel ofereceu a Raúl Castro uma saudação militar e outro abraço.

Posteriormente, Castro levantou o braço de seu sucessor em um clássico gesto da simbologia revolucionária.

 

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