Ataque contra duas mesquitas deixa 50 mortos na Nova Zelândia: trata-se de uma das mais de 250 operações de coleta previstas em todo país (Jorge Silva/Reuters)
AFP
Publicado em 13 de julho de 2019 às 11h20.
Dezenas de neozelandeses começaram a entregar suas armas em troca de dinheiro, neste sábado (13), em uma operação do governo deflagrada pelo atentado em março passado contra mesquitas com saldo de 51 mortos.
Trata-se de uma das mais de 250 operações de coleta previstas em todo país. Com o apoio de partidos de oposição, após o ataque, o governo adotou rapidamente novas leis sobre o controle de armas.
Segundo o ministro da Polícia, Stuart Nash, o objetivo é "retirar de circulação as armas mais perigosas".
Neste sábado, até o momento, pelo menos 169 pessoas entregaram 224 armas e 217 peças e acessórios, que depois foram destruídos.
Os proprietários receberam mais de 433.600 dólares neozelandeses (cerca de US$ 290,3 mil).
O chefe regional da Polícia, Mike Johnson, disse que 903 proprietários de armas da região de Canterbury, onde fica a cidade de Christchurch, registraram 1.415 armas que serão entregues.