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Devolvidas áreas do 1º leilão da ANP

Rio - A devolução do bloco exploratório BM-S-4 pela italiana ENI e pela Vale encerrou de forma melancólica o ciclo da primeira rodada de licitações feita no Brasil após o fim do monopólio estatal. Dos 12 blocos licitados naquele primeiro leilão, em 1999, houve apenas uma pequena descoberta de  petróleo  na Bacia de  Santos,  batizada […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Rio - A devolução do bloco exploratório BM-S-4 pela italiana ENI e pela Vale encerrou de forma melancólica o ciclo da primeira rodada de licitações feita no Brasil após o fim do monopólio estatal. Dos 12 blocos licitados naquele primeiro leilão, em 1999, houve apenas uma pequena descoberta de  petróleo  na Bacia de  Santos,  batizada de Guaiamá. As outras 11 concessões foram devolvidas integralmente à Agência Nacional do  petróleo  (ANP).

A constatação, segundo analistas, reforça a necessidade de realização de leilões frequentes de petróleo no País. "Isso comprova que a atividade exploratória tem grande risco, ninguém pode antecipar onde se encontrará petróleo", comenta o consultor Luiz Carlos Costamillan, que já teve passagem pela Petrobras e pela britânica BG. O Brasil não tem rodadas de licitações desde 2008, quando licitou apenas blocos em terra.

Realizada apenas um ano após a fundação da ANP, a primeira rodada de licitações teve a oferta de 27 blocos, dos quais 12 foram arrematados com uma arrecadação total de R$ 321,6 milhões. O leilão marcava a estreia no Brasil de gigantes mundiais do setor, como a americana Exxon e a britânica BP. Naquele ano, o Brasil liderou o ranking dos países mais atrativos, segundo as petrolíferas, elaborado pela consultoria britânica Fugro Robertson.

Apenas três anos depois, porém, começaram a surgir resultados adversos: seis blocos foram devolvidos ao final do primeiro período exploratório, em um sinal de que não houve indícios de reservas que justificassem investimentos na perfuração de poços. "Era um período de preço do petróleo em baixa e a tecnologia era bem menos avançado do que a de hoje", argumenta David Zylbersztajn, que na época dirigia a ANP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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