Mundo

Detroit, nos Estados Unidos, quer taxar redes de fast food

Objetivo da prefeitura é diminuir o índice de obesidade na cidade, considerada a "mais gorda" do país

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 00h03.

Se não se pode vencê-los pela boca, que seja pelo bolso. É mais ou menos com essa idéia em mente que o prefeito da cidade de Detroit, nos Estados Unidos, propôs um novo imposto: a cada dólar gasto em um restaurante de fast food, o cidadão terá de pagar um acréscimo de dois centavos. 

O objetivo do novo tributo é acabar com a fama de "Cidade Gorda", título adquirido depois que a revista Mens Fitness colocou Detroit, pela primeira vez, no topo do ranking das cidades com maior índice de obesidade nos Estados Unidos. Cerca de 33% dos americanos são obesos.

Para os críticos, o novo imposto não passa de uma estratégia do prefeito Kwame Kilpatrick para diminuir o déficit no orçamento do município, que chega a 300 milhões de dólares. Se aprovado, o tributo poderá gerar uma receita anual de 17 milhões de dólares. Quem está contra o novo imposto também argumenta que os pobres serão sacrificados, não os obesos.

Apesar das acusações, o prefeito que também é obeso está otimista sobre a aprovação do tributo e comemora os efeitos de sua campanha por uma vida saudável, batizado de Movimento pela Vida. "Eu mesmo já perdi 11 quilos", disse o prefeito à revista Newsweek.

Acompanhe tudo sobre:CidadesDetroitFast foodObesidade

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA