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Detidos no Mali suspeitos pelo atentado em hotel de Bamaco

Duas pessoas foram detidas em Bamaco por suposto envolvimento no ataque contra o hotel Radisson Blu da capital do Mali


	Reféns são libertados do hotel no Mali: fontes explicaram que os dois detidos, cuja nacionalidade não foi informada, estavam escondidos na casa de um cidadão malinês
 (Reuters/ Reuters TV)

Reféns são libertados do hotel no Mali: fontes explicaram que os dois detidos, cuja nacionalidade não foi informada, estavam escondidos na casa de um cidadão malinês (Reuters/ Reuters TV)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 16h28.

Bamaco - Duas pessoas foram detidas em Bamaco nesta quinta-feira por seu suposto envolvimento no ataque da sexta-feira passada contra o hotel Radisson Blu da capital do Mali, no qual morreram 20 pessoas após o sequestro de todos seus ocupantes durante várias horas.

Fontes policiais e judiciais explicaram que os dois detidos, cuja nacionalidade não foi informada, estavam escondidos na casa de um cidadão malinês.

Os investigadores malineses analisaram durante vários dias os dados dos telefones celulares dos dois terroristas autores do ataque ao hotel, que foram abatidos pelas forças malinesas, apoiadas por soldados franceses e americanos.

Uma fonte policial confirmou que os dois detidos foram identificados após essa análise dos dados dos telefones, concretamente depois de encontrar dois números suspeitos e seguir sua pista até o momento em que seus donos foram fazer uma recarga de celular.

"A investigação avança muito rápido", disse a fonte, sem revelar qual teria sido exatamente o envolvimento dos dois detidos caso.

Por sua parte, a Missão da ONU no Mali analisou as armas empregadas pelos terroristas abatidos para saber assim onde foram adquiridas.

O atentado de Bamaco foi reivindicado conjuntamente pela Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e Al Mourabitoun, um dos grupos jihadistas mais ativos em todo o Sahel. Mais tarde, a Frente de Libertação de Macina, grupo local dirigido pelo líder jihadista Amadou Kouffé, também se responsabilizou pelo ataque. 

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