Mundo

Desaparecimento de menino de três anos comove Berlim

O menino, um bósnio refugiado na Alemanha, carregava um bicho de pelúcia na outra mão


	Refugiados aguardam para receber assistência social em Berlim, Alemanha: muitos jornais informavam sobre o ocorrido
 (Tobias Schwarz/AFP)

Refugiados aguardam para receber assistência social em Berlim, Alemanha: muitos jornais informavam sobre o ocorrido (Tobias Schwarz/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 08h42.

O desaparecimento de um refugiado de quatro anos, que pode ter sido vítima de um sequestro diante de um centro de acolhida em Berlim, provocava indignação nesta sexta-feira na Alemanha, enquanto a polícia buscava um homem que pode ter raptado o menino.

A polícia de Berlim divulgou imagens feitas por uma câmera de vigilância no dia 1º de outubro, nas quais o pequeno Mohamed aparece caminhando de mãos dadas com um homem, de entre 35 e 50 anos.

O menino, um bósnio refugiado na Alemanha, carregava um bicho de pelúcia na outra mão.

Ambos deixavam o centro de acolhida de refugiados, Lageso, onde todos os dias se formam imensas filas de espera de demandantes de asilo que tentam registrar sua chegada na Alemanha.

A polícia, que indicou ter confiado a investigação a um grupo especial, não descartou que se tratasse de um sequestro.

Muitos jornais informavam sobre o ocorrido, entre eles o mais lido, Bild, que afirmava que o menino chegou à Alemanha junto com sua mãe e seus irmãos de nove anos e cinco meses.

No dia de seu desaparecimento, a mãe, que fugiu da Bósnia-Herzegovina dois anos antes, foi receber as ajudas sociais às quais os refugiados têm direito, segundo o jornal.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaBerlimEuropaMetrópoles globaisPaíses ricosRefugiados

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA