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Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2012 às 09h25.
Guatemala - O número de desabrigados pelo terremoto de magnitude 7,2 na Escala Ritcher, registrado há oito dias na Guatemala, causando 44 mortes, aumentou para 25.840, informaram nesta quarta-feira as autoridades da Defesa Civil.
A Coordenadoria Nacional para Redução de Desastres (Conred) explicou em seu último relatório atualizado que o número vai aumentando conforme as autoridades realizam as avaliações de danos nas zonas mais afetadas.
Nas últimas horas, o número de desabrigados de forma direta pelo terremoto chegou a 25.840 pessoas, enquanto o de afetados a 1.292.017.
Segundo a Conred, o número de abrigados também aumentou nos departamentos de San Marcos, Quetzaltenango e Quiché, que foram os mais afetados pelo forte terremoto de 7 de novembro.
Em San Marcos, os 8.762 afetados recebem atendimento em 66 albergues, enquanto em Quetzaltenango os 795 afetados estão abrigados em 11 refúgios e em Quiché, os 296 afetados estão sendo atendidos em dois centros, segundo relatório.
O número atualizado de casas danificadas também pelo terremoto é de 12.045, das quas 3.064 apresentam danos irreversíveis.
Os departamentos de San Marcos, Quiché, Quetzaltenango, Totonicapán, Retalhuleu, Sololá, Huehuetenango e Suchitepéquez estão em ''estado de calamidade'' por decisão do presidente Otto Pérez Molina.
O epicentro do terremoto que sacudiu 21 dos 22 departamentos da Guatemala foi nas praias de Champerico, do departamento sulista de Retalhuleu, e até hoje foram registrados mais de 177 réplicas, segundo o Instituto de Sismologia.
O presidente Pérez Molina, junto com a vice-presidente Roxana Baldetti, visitam desde terça-feira zonas devastadas a fim de quantificar os danos materiais para começar a reconstrução, que, segundo as primeiras avaliações, poderiam durar pelo menos três meses.
Na terça-feira, a Conred declarou ''inabitável'' a aldeia indígena Las Lomas, do município de San Martin Sacatepéquez, localizado em Quetzaltenango, pelos danos provocados em seus imóveis.
Segundo Gustavo Lan, representante da Conred, nenhuma das 89 casas dessa aldeia podem ser utilizada por seus moradores, porque todas as estruturas sofreram graves danos e porque o terreno também apresenta fendas de ''amplas dimensões''.