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Deputado somali é morto em atentado em Mogadíscio

"Uma bomba escondida em seu carro explodiu quando ia entrar em Vila Somália", disse o legislador Abdi Nasir Garane


	Somália: Somália vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre
 (Omar Faruk/Reuters)

Somália: Somália vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre (Omar Faruk/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 15h26.

Mogadíscio - O deputado somali Feisal Mohamed Warsame morreu nesta sexta-feira em Mogadíscio após a explosão de uma bomba colocada em seu automóvel perto de Vila Somália, o complexo da sede do Governo do país.

"Uma bomba escondida em seu carro explodiu quando ia entrar em Vila Somália", disse à agência Efe o legislador Abdi Nasir Garane, ao agregar que uma deputada ficou ferida no ataque.

Por enquanto, ninguém reivindicou o atentado, embora a milícia radical islâmica Al Shabab tenha cometido no passado ataques similares.

O representante especial da ONU para a Somália, Nicholas Kay, condenou o crime de Warsame, presidente da comissão de Serviços Sociais do Parlamento somali.

"Condeno este assassinato nos termos mais fortes. Os somalis querem um futuro melhor. Os membros do Parlamento desempenham um papel vital na construção desse futuro", acrescentou Kay.

A milícia Al Shabab se responsabilizou do ataque ao centro comercial Westgate de Nairóbi de setembro, que deixou pelo menos 72 mortos (incluindos cinco terroristas), segundo os números oficiais.

A Al Shabab, que anunciou em fevereiro de 2012 sua adesão formal à rede terrorista Al Qaeda, é a milícia fundamentalista dominante na Somália desde 2006, e luta para instaurar um Estado muçulmano de corte wahhabista na região.

A Missão da União Africana na Somália (AMISOM), o Exército da Somália e milícias pró-governo combatem o grupo fundamentalista, que controla zonas do centro e o sul do país.

A Somália vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohammed Siad Barre, o que deixou o país sem um Governo efetivo e em mãos de milícias islamitas, senhores da guerra e grupos de delinquentes armados. 

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