Nicolás Maduro (Marco Bello/Reuters)
EFE
Publicado em 11 de agosto de 2018 às 11h31.
Caracas, 10 ago (EFE).- O deputado opositor Julio Borges negou nesta sexta-feira as acusações feitas pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de que teria envolvimento com o suposto ataque com drones registrado no último sábado em Caracas.
Ex-presidente da Assembleia Nacional, o parlamento do país, Borges diz que tudo que o governo da Venezuela tem feito depois do atentado é "injetar medo" no país para que a população não reaja e Maduro, que escapou ileso do ataque, siga no poder.
Borges foi acusado junto ao também deputado Juan Requesens de ter tido contato com um suposto coordenador do ataque. Hoje, o governo da Venezuela divulgou um vídeo que mostra Requesens admitindo ter recebido uma mensagem do colega parlamentar sobre o ataque.
"O Juan Requesens que falou hoje não é o que todos conhecemos. Fizeram algum processo psicológico ou químico para obrigá-lo a falar. Ele estava fora de sua consciência", disse Borges.
O Serviço de Inteligência Bolivariana (Sebin) prendeu Requesens na última terça-feira. O governo pediu a Interpol que emita um alerta vermelho para a prisão de Borges, que está na Colômbia.
Eles são apenas dois dos 19 acusados pelo governo de terem ligação com o suposto ataque contra Maduro.