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Depois dos EUA, Guatemala inaugura embaixada em Jerusalém

Com a transferência da embaixada para Jerusalém, o primeiro-ministro israelense afirmou que a Guatemala é o segundo país a reconhecer Israel

A transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém foi marcada pelos protestos em Gaza que deixou cerca de 60 mortos (Debbie Hill/Reuters)

A transferência da embaixada dos EUA para Jerusalém foi marcada pelos protestos em Gaza que deixou cerca de 60 mortos (Debbie Hill/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de maio de 2018 às 09h33.

A Guatemala inaugurou nesta quarta-feira, em Jerusalém, sua nova embaixada em Israel, seguindo os passos dos Estados Unidos, uma iniciativa que rompe décadas de consenso internacional e revolta os palestinos.

A Guatemala é o segundo país a transferir sua sede diplomática israelense de Tel Aviv para Jerusalém.

A decisão dos Estados Unidos acabou com o consenso internacional de manutenção das embaixadas fora de Jerusalém, uma consequência da disputa sobre o status da Cidade Sagrada e o conflito israelense-palestino.

"Vocês sempre estiveram entre os primeiros. O segundo país a reconhecer Israel", declarou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que participou na cerimônia de inauguração, ao lado do presidente guatemalteco Jimmy Morales.

Netanyahu anunciou que visitará a Guatemala em sua próxima viagem pela América Latina.

A inauguração da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém na segunda-feira foi marcada por um dia de violenta repressão israelense de manifestantes palestinos na Faixa de Gaza que deixou quase 60 mortos e centenas de feridos.

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