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Democratas americanos pedem investigação judicial sobre preços fixos na indústria petrolífera

Os mais de 20 senadores solicitam uma investigação das autoridades da concorrência dos EUA sobre uma grande fusão no setor

O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, pediu ao Departamento de Justiça que investigasse as empresas petrolíferas (AFP/AFP)

O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, pediu ao Departamento de Justiça que investigasse as empresas petrolíferas (AFP/AFP)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 30 de maio de 2024 às 13h27.

O líder da maioria democrata no Senado americano, Chuck Schumer, e outros legisladores, pediram nesta quinta-feira (30) que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos investigue a indústria petrolífera diante das suspeitas de fixação de preços.

Os mais de 20 senadores solicitam uma investigação das autoridades da concorrência dos EUA sobre uma grande fusão no setor, diante da conclusão de que existem provas de práticas anticompetitivas por parte de executivos do setor para aumentar o valor do combustível pago pelos americanos.

"Estes relatórios são alarmantes e alimentam receios de que a ganância corporativa esteja mantendo os preços artificialmente elevados", escreveram os democratas em uma carta ao procurador-geral, Merrick Garland.

Os legisladores pediram a Garland que "use todas as ferramentas" disponíveis para prevenir este tipo de situação e combater os preços fixos. Segundo eles, esta prática poderia ter aumentado os custos da gasolina, do gás, do combustível para aquecimento e para aviões "de tal forma que prejudicou praticamente todas as residências e empresas" do país.

A carta foi enviada em um contexto de confronto crescente entre os democratas e as grandes empresas petrolíferas, conhecidas como "Big Oil", sobre os preços elevados dos combustíveis e as emissões de gases com efeito estufa.

Em maio, a Comissão Federal de Comércio aprovou a compra da produtora de petróleo bruto do Texas Pioneer Natural Resources pela ExxonMobil por aproximadamente 60 bilhões de dólares (quase 312 bilhões de reais na cotação atual), mas acusou o presidente da empresa, Scott Sheffield, de conspirar com a aliança Opep+ para impulsionar os preços.
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