Mundo

Democrata pede a Trump que siga passos de May em relação à Rússia

Chuck Schumer pediu que Trump siga o exemplo da primeira-ministra britânica e tome medidas contra a Rússia

Seria sábio por parte do presidente seguir o exemplo da primeira-ministra e adotar sanções contra a Rússia, opinou o democrata (Eric Thayer/Reuters)

Seria sábio por parte do presidente seguir o exemplo da primeira-ministra e adotar sanções contra a Rússia, opinou o democrata (Eric Thayer/Reuters)

E

EFE

Publicado em 14 de março de 2018 às 14h55.

Última atualização em 14 de março de 2018 às 15h05.

Washington - O líder da minoria democrata no Senado dos Estados Unidos, Chuck Schumer, opinou nesta quarta-feira que o presidente Donald Trump deveria seguir os passos da primeira-ministra britânica, Theresa May, e tomar "decisões audazes" diante das "agressões russas" à ordem internacional.

"Enquanto a primeira-ministra May tomou uma ação inicial audaz e decisiva para combater a agressão russa, o nosso próprio presidente zombou. A decisão da primeira-ministra May de expulsar os diplomatas russos é o nível de resposta que muitos americanos esperam do nosso próprio governo", disse Schumer em comunicado.

O Reino Unido decidiu expulsar 23 diplomatas russos em meio ao "desprezo" mostrado pela Rússia após o envenenamento do ex-espião Sergei Skripal com um agente nervoso de fabricação russa no sul da Inglaterra.

A sanção contra esses funcionários da delegação diplomática russa, que têm uma semana para deixar o país e foram identificados como "agentes dos serviços secretos encobertos", é a maior efetuada pelo Reino Unido em três décadas, segundo a própria May.

Além disso, o Reino Unido informará hoje aos membros do Conselho de Segurança da ONU sobre os últimos detalhes em torno do envenenamento de um ex-espião russo residente no país e a sua filha Yulia.

"Seria sábio por parte do presidente' Trump seguir o exemplo da primeira-ministra e finalmente levar a sério a possibilidade de enfrentar a Rússia e adotar sanções que já deveriam ter sido aplicadas há muito tempo", opinou.

Perguntado nesta terça-feira sobre o assunto, Trump disse que "condenará a Rússia ou quem quer que seja" quando foi esclarecido quem esteve por trás do ataque ao ex-espião.

As agências de segurança britânicas acreditam que Skripal, de 66 anos, e a sua filha, de 33, que se encontram em estado crítico, foram expostos a um agente nervoso de natureza militar antes de ficarem inconscientes no dia 4 de março em Salisbury, no sul da Inglaterra.

 

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEspionagemEstados Unidos (EUA)Reino UnidoRússiaTheresa MayVladimir Putin

Mais de Mundo

Trump 2.0: as prioridades da nova gestão do republicano como presidente dos EUA

"Era de ouro dos EUA começa agora", diz Trump na posse de seu segundo mandato como presidente

Governo mexicano rechaça decisão de Trump de recriar programa “Fique no México”

Quem são as celebridades presentes na posse de Trump?