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Demissão do diretor do FBI é assunto interno dos EUA, diz Rússia

Decisão do presidente Trump de demitir o diretor do FBI, James Comey, provocou grande surpresa nos Estados Unidos

Dmitry Peskov : "é um assunto absolutamente interno nos Estados Unidos, uma decisão soberana do presidente americano e não tem nada a ver e não deve ter nada a ver com a Rússia" (Sergei Karpukhin/Reuters)

Dmitry Peskov : "é um assunto absolutamente interno nos Estados Unidos, uma decisão soberana do presidente americano e não tem nada a ver e não deve ter nada a ver com a Rússia" (Sergei Karpukhin/Reuters)

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AFP

Publicado em 10 de maio de 2017 às 11h20.

O Kremlin afirmou nesta quarta-feira que a demissão do diretor do FBI, James Comey, pelo presidente americano Donald Trump é "um assunto interno" dos Estados Unidos, sem qualquer relação com a Rússia.

"É um assunto absolutamente interno nos Estados Unidos, uma decisão soberana do presidente americano e não tem nada a ver e não deve ter nada a ver com a Rússia", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

A decisão do presidente Trump provocou na terça-feira uma grande surpresa em Washington, em um momento no qual o FBI tem a missão de investigar as possíveis relações entre a equipe de campanha de Donald Trump e a Rússia, acusada de interferir nas eleições americanas.

"Esperamos que isto não tenha nenhum impacto nas relações entre Rússia e Estados Unidos", completou Peskov, ao responder a uma pergunta sobre as possíveis consequências nos vínculos entre as duas potências.

A demissão surpresa, com um único precedente na história do FBI, aconteceu um dia antes de Donald Trump receber na Casa Branca o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, que a princípio só deveria encontrar o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, para abordar o conflito na Síria.

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