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Delegação de congressistas dos EUA vai à Jordânia discutir crise na Síria

A visita vem após criticas de ambos os partidos ao presidente Donald Trump por sua decisão de retirar tropas dos EUA do norte da Síria

Síria: a Jordânia é importante aliada dos EUA na região e tem sido afetada pela guerra civil na vizinha Síria (Stoyan Nenov/Reuters)

Síria: a Jordânia é importante aliada dos EUA na região e tem sido afetada pela guerra civil na vizinha Síria (Stoyan Nenov/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de outubro de 2019 às 13h04.

Amã — A presidente da Câmara dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, liderou um grupo de congressistas norte-americanos em visita surpresa à Jordânia para discutir "a crise que se aprofunda" na Síria.

A visita vem após criticas de ambos os partidos ao presidente Donald Trump por sua decisão de retirar tropas dos EUA do norte da Síria — abrindo caminho para ofensiva da Turquia contra grupos curdos, que foram aliados importantes dos EUA na luta contra o Estado Islâmico.

A Turquia concordou na quinta-feira em suspender sua ofensiva por cinco dias, exigindo que forças curdas se retirassem de uma faixa na fronteira de cerca de 30 quilômetros.

Pelosi, com a delegação de congressistas, se encontrou com o rei Abdullah II da Jordânia na capital Amã na noite de sábado para conversas sobre segurança e "estabilidade regional", de acordo com comunicado do seu gabinete.

A Jordânia é importante aliada dos EUA na região e tem sido afetada pela guerra civil na vizinha Síria. Oficiais da Jordânia dizem que o reino abriga cerca de 1 milhão de sírios que fugiram da guerra.

A delegação norte-americana incluiu os deputados democratas Adam Schiff, presidente da Comissão de Inteligência; Eliot Engel, presidente da Comissão de Relações Exteriores; e Bennie Thompson, presidente da Comissão de Segurança Nacional.

Houve um membro do partido Republicano no grupo, o deputado Mac Thornberry, principal republicano na Comissão de Forças Armadas da Câmara.

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