Manning: Trump respondeu em um tuíte, chamando-a de traidora e criticando a decisão de soltá-la (U.S. Army/Reuters)
Reuters
Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 16h41.
Washington - A ex-agente de inteligência norte-americana Chelsea Manning questionou o legado de Barack Obama nesta quinta-feira depois de o ex-presidente democrata comutar sua pena de prisão na semana passada, e pediu "um líder progressista e intrépido" que lute pelos direitos das minorias.
Embora não tenha mencionado o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo nome, Manning escreveu no jornal britânico Guardian que "depois de oito anos de tentativa de compromisso e desrespeito implacável em troca, estamos rumando para tempos mais sombrios" e exortou os democratas a não fazerem concessões.
Trump respondeu em um tuíte, chamando-a de traidora e criticando a decisão de soltá-la.
"Chelsea Manning TRAIDORA ingrata, que nunca deveria ter sido libertada da prisão, agora está chamando o Presidente Obama de líder fraco. Terrível!", escreveu Trump.
Ungrateful TRAITOR Chelsea Manning, who should never have been released from prison, is now calling President Obama a weak leader. Terrible!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 26, 2017
Manning havia sido condenada a 35 anos de prisão depois de cometer a maior violação de informações sigilosas da história dos EUA em 2010 entregando segredos governamentais de seu país ao grupo Wikileaks.
Uma das últimas ações de Obama antes de deixar o cargo foi comutar a sentença de Manning para cerca de sete anos, período que termina no dia 17 de maio.