Trump assinou o decreto na última sexta-feira (Andrew Harrer/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 28 de janeiro de 2017 às 17h41.
WASHINGTON (Reuters) - As novas restrições para imigrantes e refugiados significam também que residentes permanentes legalizados, conhecidos como detentores de "green card", da Síria e de outros seis países de maioria muçulmana terão que passar por aprovação para entrar nos Estados Unidos, com análise caso a caso, disse uma alta fonte da administração Trump neste sábado.
Em uma conversa com repórteres, funcionários do governo defenderam a amplitude e a execução do novo decreto presidencial assinado por Donald Trump na sexta-feira, em um movimento que causou confusão em aeroportos do mundo todo neste sábado.
Questionados sobre ações judiciais contra o decreto, as autoridades evitaram fazer comentários específicos, mas disseram que estrangeiros não têm um direito de entrada nos Estados Unidos, e classificaram como "ridícula" a noção de que a medida é um "banimento de muçulmanos".
Uma das autoridades destacou que Afeganistão, Malásia, Paquistão, Omã, Tunísia e Turquia são países de maioria muçulmana que não foram incluídos no decreto.