Atentado: decisão atinge "injustamente" refugiados "que fogem da guerra e da tirania em seus países", declarou a organização (REUTERS/Mohamad Torokman)
AFP
Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 11h27.
A Organização de Cooperação Islâmica (OCI), que agrupa 57 Estados membros, criticou nesta segunda-feira o decreto anti-imigração do presidente dos Estrados Unidos, Donald Trump, afirmando que apenas reforça o "extremismo" e o "terrorismo".
Em um comunicado, a OCI exprimiu a sua "profunda preocupação" após a decisão do presidente americano suspender a entrada nos Estados Unidos dos refugiados e cidadãos de sete dos seus países membros (Irã, Iraque, Síria, Somália, Sudão, Líbia e Iêmen), durante um período transitório de 120 ou 90 dias.
Esta decisão atinge "injustamente" refugiados "que fogem da guerra e da tirania em seus países", declarou a organização pan-islâmica, argumentando que tal medida "seletiva e discriminatória é suscetível de reforçar o extremismo (...) a violência e o terrorismo".
A OCI convida a nova administração americana a "reconsiderar" sua decisão, de acordo com o comunicado publicado no site da organização, com sede em Jeddah, a capital econômica do reino saudita.