Londre - A Guarda Costeira escocesa criou uma zona de exclusão ao redor da plataforma petrolífera de Elgin, situada no Mar do Norte e de responsabilidade da companhia Total E&P UK, por causa de um grave vazamento de gás no domingo.

Após a constatação do vazamento de gás, o serviço da Guarda Costeira informou nesta terça-feira que ordenou aos navios manter distância de ao menos 3,2 quilômetros da instalação e estabeleceu zonas de exclusão aérea de 4,8 quilômetros para os aviões.

O vazamento provocou uma nuvem de gás ao redor dessa plataforma, localizada a 240 quilômetros do litoral de Aberdeen (leste da Escócia), o que motivou a evacuação dos 238 trabalhadores que operavam ali 'como medida de precaução'.

A companhia Total E&P UK, responsável pela Elgin, indicou nesta terça-feira à 'BBC' da Escócia que a situação é 'estável', apesar de ainda não ter sido detectada a origem do vazamento.

O gerente de segurança e meio ambiente da empresa, David Hainsworth, declarou nesta terça-feira ao canal de TV que está supervisionando a situação e não parece que exista aumento do vazamento de gás.

Esse analista também advertiu sobre a existência de riscos ocasionados pelo percalço: 'o gás é inflamável, mas desligamos a eletricidade para minimizar o risco de incêndio'.

Segundo Hainsworth, 'na melhor das hipóteses, o gás desta área não é muito produtivo e terminará apagando se não em dias em semanas'.

A gigante Shell retirou 85 funcionários da plataforma Shearwater, que fica próximo, o mesmo que fez a Noble Hans Deul, que removeu 117 empregados.