Redação Exame
Publicado em 10 de setembro de 2024 às 07h01.
O tão aguardado debate entre Kamala Harris e Donald Trump ocorre na noite desta terça-feira, 10. Na noite anterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu a deputada estadual de Minas pelo PT Macaé Evaristo para assumir o Ministério dos Direitos Humanos no lugar de Silvio Almeida.
Também na segunda-feira, 9, a Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência para projeto que define compensação à desoneração da folha e para apreciar um projeto que trata da renegociação da dívida dos estados.
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A vice-presidente Kamala Harris está sob pressão para entregar uma performance marcante no debate contra Donald Trump, que acontecerá nesta terça-feira, 10, na Filadélfia. O debate surge em um momento crucial da campanha eleitoral, em que pesquisas recentes indicam uma diminuição da vantagem de Harris na corrida presidencial. O confronto será o primeiro entre Harris e Trump, e pode ser o único, já que nenhum outro debate foi agendado até a eleição de novembro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu a deputada Macaé Evaristo para assumir o Ministério dos Direitos Humanos no lugar de Silvio Almeida, demitido na última sexta-feira depois de ser alvo de denúncias de assédio sexual. Lula se reuniu com Macaé na tarde desta segunda-feira, no Palácio da Alvorada.
Após a conversa, o presidente relatou a aliados que o martelo estava batido. A posse deve acontecer ainda esta semana.
A nova ministra se comprometeu com o presidente a não concorrer a um novo mandato de deputada estadual em 2026 e a ficar no cargo até o fim do mandato do presidente.
O Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o projeto de lei que garante a desoneração na folha de pagamento de empresas de 17 setores intensivos em mão de obra e prefeituras de até 156 mil habitantes. A iniciativa faz parte de um acordo construído entre o governo federal e o Congresso e define medidas de compensação fiscal.
O texto já foi aprovado no Senado e deve ser analisado na Câmara nesta semana.
A Câmara também aprovou urgência para apreciar um projeto que trata da renegociação da dívida dos estados. O texto, já aprovado no Senado, reverte parte dos juros em investimentos nas próprias unidades da federação e permite o uso de ativos, como estatais, para abater o estoque da dívida. Além disso, permite o pagamento da dívida em até 30 anos.
A expectativa é que a matéria seja analisada e votada pelo plenário ainda nesta semana, de esforço concentrado.
(Com O Globo)