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De Beyoncé a Taylor: quais famosos estão apoiando Kamala Harris?

Recentemente, muitos artistas porto-riquenhos saíram em defesa de Kamala após o comediante Tony Hinchcliffe zombar de Porto Rico durante um comício de Trump

Recentemente, muitos artistas porto-riquenhos saíram em defesa de Kamala após o comediante Tony Hinchcliffe zombar de Porto Rico durante um comício de Trump ( Drew ANGERER/AFP)

Recentemente, muitos artistas porto-riquenhos saíram em defesa de Kamala após o comediante Tony Hinchcliffe zombar de Porto Rico durante um comício de Trump ( Drew ANGERER/AFP)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 5 de novembro de 2024 às 05h00.

As eleições americanas entraram em sua semana decisiva. Várias celebridades declararam apoio seja para a democrata Kamala Harris, seja para o republicano Donald Trump. A rapper Cardi B, por exemplo, fez um discurso durante um comício da campanha de Kamala Harris em Milwaukee, Wisconsin, na última sexta-feira, 31.

Kamala ganhou mais apoios especialmente depois de um comício de Trump, no dia 27 de outubro, em que o comediante Tony Hinchcliffe zombou de Porto Rico, o que trouxe alguns artistas porto-riquenhos para perto da democrata.

Ricky Martin e Luis Fonsi pediram aos porto-riquenhos para que votassem em Harris. Jennifer Lopez, diva pop nascida em Nova York e filha de porto-riquenhos, também anunciou nas suas redes sociais, com 250 milhões de seguidores, que apoiou Kamala após os comentários de Hinchcliffe, tal como o cantor de reggaeton Don Omar.

Quais são os artistas que apoiam Kamala Harris?

Mesmo antes de toda a polêmica causada pelo piada de mau gosto sobre Porto Rico, vários famosos já mostravam apoio a Kamala.

  • Beyoncé: a cantora participou de um comício da candidata democrata em 25 de outubro, em Houston, no Texas, sua cidade natal.

"Não estou aqui como uma celebridade, não estou aqui como uma política. Estou aqui como mãe que se preocupa com o mundo em que minhas filhas vivem. Imagine um mundo onde temos liberdade para controlar nosso corpo", disse a cantora.

  • Billie Eilish: a cantora declarou o seu apoio a Kamala junto com seu irmão, o cantor e compositor Finneas.
  • Olivia Rodrigo: a cantora postou um vídeo da campanha de Kamala que defende a legalização do aborto, bandeira que a artista ergue dentro e fora dos shows.
  • Eminem: antes do ex-presidente Barack Obama citar linhas de "Lose Yourself" em um comício democrata, o rapper Eminem subiu ao palco para endossar Kamala Harris, em 22 de outubro.
  • Taylor Swift: a cantora declarou que irá votar em Kamala Harris para presidente dos Estados Unidos.
  • George Clooney: o ator foi um dos primeiros a pedir para que Joe Biden desistisse de disputar a reeleição. Ele divulgou seu apoio a Harris depois que o atual presidente anunciou de fato sua desistência.
  • LeBron James: o astro da NBA pediu votos para Kamala. “Do que estamos falando aqui? Quando penso em meus filhos, em minha família e em como eles crescerão, a escolha é clara para mim", escreveu em sua rede social.
  • Jennifer Lopez: a cantora pediu às mulheres e aos latinos que votem em Kamala para que as eleições presidenciais tenham um final como em Hollywood.

Quando acontece a eleição nos Estados Unidos?

Os Estados Unidos vão às urnas no dia 5 de novembro para escolher seu novo presidente. A disputa se dá entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris.

Cada um dos 50 estados organiza a votação de acordo com suas próprias regras. As urnas fecham em horários variados de acordo com o estado, a partir das 18h na hora local. A maioria deles encerrará a votação às 20h.

Quase todos os estados já começaram a votação de forma antecipada, seja pelo correio ou de forma presencial. Até quarta, 30 de outubro, mais de 50 milhões de votos já haviam sido entregues.

A apuração dos votos começará após o fechamento das urnas. A expectativa é que o resultado possa levar alguns dias para ser conhecido. Em 2020, por exemplo, demorou quatro dias e saiu no sábado.

A demora se dá por várias razões. Os Estados Unidos utilizam voto impresso, o que atrasa a contagem. Além disso, há voto pelo correio e, alguns estados aceitam votos que sejam postados até o dia da eleição, mesmo que eles cheguem nos dias seguintes.

Em caso de números muito apertados, regras locais podem determinar recontagens, o que atrasaria ainda mais o resultado.

Cada um dos 50 estados têm liberdade para fazer sua apuração por conta própria e depois apenas informar os resultados. Não há uma autoridade federal que centralize os números, como o TSE no Brasil. Assim, quem anuncia o resultado final é a imprensa americana, a partir dos dados divulgados pelas autoridades de cada estado.

No entanto, a votação para presidente é indireta. Os resultados das urnas vão moldar a formação do Colégio Eleitoral, que elege o presidente de fato.

Quem são os candidatos nos Estados Unidos?

A disputa deste ano é entre Kamala Harris e Donald Trump.

Trump, 78 anos, nasceu em Nova York e ficou bilionário com negócios no setor imobiliário e de mídia. Ele ficou famoso nos anos 1980 após construir e reformar grandes edifícios em Nova York. Na década de 2000, apresentou o programa "O Aprendiz", um concurso de empreendedores.

O bilionário entrou na política na década de 2010, após fazer críticas e espalhar teorias infundadas sobre o então presidente Barack Obama. Ele disputou a Presidência em 2016, contra Hillary Clinton, e venceu.

O republicano governou os EUA de 2017 a 2021. Ele perdeu a reeleição para Joe Biden em 2020, e agora disputa a terceira eleição presidencial seguida.

Kamala, 60 anos, nasceu em Oakland, Califórnia. Estudou direito e fez carreira na promotoria. Em 2003, foi eleita procuradora-geral de San Francisco e, em 2010, procuradora-geral da Califórnia.

Depois, migrou para a política e foi eleita senadora pela Califórnia em 2017. Em 2020, disputou as primárias para presidente e foi escolhida como vice na chapa de Joe Biden. Com a vitória democrata, Kamala se tornou a primeira mulher a ser vice-presidente dos EUA.

A democrata assumiu a candidatura presidencial em julho, após Biden desistir da reeleição. Se vencer, ela será a primeira mulher a presidir os Estados Unidos na história.

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