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Cúpula de dirigentes africanos de luto por morte de Mandela

Cerca de 40 dirigentes africanos, de luto pelo falecimento de Nelson Mandela, se reúnem em Paris, em uma reunião que tem como tema central a segurança


	Soldados patrulham uma rua de Bangui, na República Centro-Africana: morte na quinta-feira de Mandela vai dominar esta cúpula
 (Sia Kambou/AFP)

Soldados patrulham uma rua de Bangui, na República Centro-Africana: morte na quinta-feira de Mandela vai dominar esta cúpula (Sia Kambou/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 10h29.

Paris - Cerca de 40 dirigentes africanos, de luto pelo falecimento de Nelson Mandela, se reúnem nesta sexta-feira em Paris, em uma reunião que tem como tema central a segurança, no mesmo dia em que a França iniciou a operação na República Centro-africana, sua segunda intervenção militar no continente em menos de um ano.

A morte na quinta-feira de Mandela vai dominar esta cúpula, proposta há tempos pelo presidente francês, que homenageará o líder sul-africano durante a abertura dos trabalhos no palácio presidencial do Eliseu.

"Sua morte vai pesar sem dúvida na cúpula, mas os temas que defendeu, paz e segurança, farão com que seja um grande momento para a busca de acordos e para assumir responsabilidades", declarou à AFP o presidente congolês Denis Sassou Nguesso.

"Será uma forma de homenagem a Mandela, que passou toda sua vida lutando pela libertação dos povos africanos e pela paz", acrescentou.

A cúpula em Paris começa poucas horas depois que o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, anunciou o início da operação militar do país na República Centro-Africana, com a mobilização de patrulhas na capital, Bangui.

A missão dos militares franceses, que apoiam as forças africanas já presentes no país, é manter "a segurança mínima para que possibilitar uma intervenção humanitária, algo que hoje não é possível", disse o ministro.

Após a aprovação da intervenção na quinta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, o presidente francês François Hollande anunciou uma ação militar "imediata" no país, que vive uma situação de caos desde a queda em março do presidente François Bozizé.

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