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Cubanos planejam casamento simbólico de gays e transexuais

Ativistas liderados pela filha do presidente cubano planejam um casamento simbólico coletivo no sábado para promover a aceitação de homossexuais e transexuais


	Gays: cerimônia será parte de uma parada do orgulho gay anual
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Gays: cerimônia será parte de uma parada do orgulho gay anual (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 17h51.

Havana - Ativistas cubanos dos direitos gays liderados pela filha do presidente Raúl Castro planejam realizar um casamento simbólico coletivo no sábado para promover a aceitação de homossexuais e transexuais num país que já foi notoriamente hostil em relação a eles.

A cerimônia será parte de uma parada do orgulho gay anual e será simbólica porque o casamento entre pessoas do mesmo sexo é ilegal em Cuba, disse Mariela Castro a repórteres.

Ela afirmou que o evento será discreto porque a sociedade cubana ainda não está preocupada com plenos direitos às pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneras.

"Não podemos fazer um casamento, mas queríamos ter uma celebração muito modesta de amor com alguns líderes religiosos", disse Mariela, chefe do Centro Nacional de Educação Sexual e membro da Assembleia Nacional de Cuba.

"No futuro, vamos ver o que mais podemos fazer." Os líderes religiosos cubanos que devem participar serão cristãos evangélicos, disse ela.

A religião predominante de Cuba é o catolicismo romano.

A cerimônia foi inspirada no casamento coletivo de mais de 100 casais no evento da Parada Mundial em Toronto, no Canadá, em junho do ano passado, disse ela.

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