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Cuba recupera uma das caixas-pretas do avião que caiu em Havana

Ministro de Transportes de Cuba disse à emissora estatal cubana que os investigadores estão trabalhando intensamente no local do acidente

Bombeiros trabalham nos destroços do avião Boeing 737: até o momento, apenas dez dos 108 corpos foram identificados (Alexandre Meneghini/Reuters)

Bombeiros trabalham nos destroços do avião Boeing 737: até o momento, apenas dez dos 108 corpos foram identificados (Alexandre Meneghini/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de maio de 2018 às 16h25.

Havana - Especialistas cubanos conseguiram recuperar neste sábado uma das caixas-pretas do avião que caiu ontem pouco depois de decolar do aeroporto internacional de Havana, matando 108 das 111 pessoas que estavam a bordo.

O ministro de Transportes de Cuba, Adel Yzquierdo, disse à emissora estatal cubana que os investigadores estão trabalhando intensamente no local do acidente, perto do terminal 1 do aeroporto, e que a caixa-preta localizada por ele está em "boas condições".

"Já temos uma caixa-preta em mãos, em boas condições, bom estado de conservação, e devemos conseguir a outra nas próximas horas. Elas irão para a comissão criada para analisar as causas do acidente", explicou o ministro na entrevista à imprensa oficial.

O ministro afirmou que todos os corpos das vítimas, a maior parte delas cubanas, já foram levados para o Instituto de Medicina Legal de Havana. Parentes já estão no local para oferecer amostras genéticas para facilitar no processo de identificação.

"Já temos a lista de passageiros, vamos publicá-la nas próximas horas", disse o ministro.

Até o momento, apenas dez dos 108 corpos foram identificados.

O primeiro vice-presidente de Cuba, Salvador Valdés, destacou o esforço, a dedicação e o prossionalismo das equipes que atuaram após o acidente e dos funcionários do Instituto de Medicina Legal.

O Boeing 737 da companhia aérea mexicana Global Air, operado pela Cubana de Aviación, caiu pouco depois de decolar em Havana. Apesar da maioria das vítimas ser do próprio país, há entre os mortos estrangeiros, entre eles mexicanos e argentinos.

As três únicas sobreviventes, todas mulheres e cubanas, permanecem internadas em estado grave no Hospital Calixto García, em Havana.

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