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Cuba e EUA assinam acordo contra vazamentos de petróleo

Trump ameaçou interromper uma ainda frágil retomada de relações entre os dois países a menos que Cuba faça mais concessões políticas e econômicas

Cuba e EUA: o pacto pede que as partes preparem planos conjuntos contra desastres, testem-os e treinem funcionários, entre outras medidas (Enrique De La Osa/Reuters)

Cuba e EUA: o pacto pede que as partes preparem planos conjuntos contra desastres, testem-os e treinem funcionários, entre outras medidas (Enrique De La Osa/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 17h12.

Havana - Cuba e os Estados Unidos assinaram um acordo nesta segunda-feira para atuar em conjunto a fim de prevenir, conter e limpar vazamentos de petróleo e outros produtos tóxicos no Golfo do México, à medida em que ambos os países correm para concluir acordos antes que o presidente eleito Donald Trump assuma o cargo.

O indicado por Obama para a embaixada dos EUA em Havana, Jeffrey DeLaurentis, disse ao assinar o acordo que esse é o primeiro de uma de uma série de entendimentos para proteger o ambiente marinho compartilhado entre os dois países vizinhos, separados por apenas 145 quilômetros de água.

Trump ameaçou interromper uma ainda frágil retomada de relações entre os dois países a menos que Cuba faça mais concessões políticas e econômicas.

O pacto contra o derramamento de petróleo, também assinado pelo vice-ministro de Transportes de Cuba, Eduardo Rodriguez Davila, pede que as partes preparem planos conjuntos contra desastres, testem-os e treinem funcionários, entre outras medidas.

Cuba e parceiros estrangeiros perfuraram quatro poços de petróleo no Golfo do México em 2012, o que levantou preocupações de que as sanções dos EUA ao país poderiam dificultar uma resposta dos norte-americanos no caso de um eventual vazamento que possa ser levado por correntes marítimas a sua costa.

Os poços revelaram-se vazios, mas Cuba diz que pretende voltar a realizar perfurações.

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