Vírus: Com este, já são seis os casos do vírus em Cuba, cinco deles importados e um autóctone (Alvin Baez / Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2016 às 12h56.
Havana –- Cuba confirmou neste sábado o quinto caso importado de zika em um paciente de 27 anos que chegou à ilha em 9 de março desde o Brasil, para onde viajou por conta de assuntos pessoais.
O Ministério da Saúde Pública (Minsap) explicou em comunicado que o doente está "internado em bom estado geral", sem precisar sua nacionalidade.
Segundo a nota, o jovem começou a ter febre em 11 de março e no dia 13 foi ao Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (IPK) em Havana, onde foi detectado "rash" (erupção cutânea) no pescoço, que no dia seguinte se estendeu ao tórax e os braços.
"Ao mesmo tempo, foram realizadas todas as ações de vigilância epidemiológica e controle vetorial", assegurou o Minsap.
Perante estes sintomas, aos que se unem cansaço e dor lombar, foi tomada uma amostra para detectar o vírus, confirmado pelo IPK em 17 de março.
Com este, já são seis os casos de zika em Cuba, cinco deles importados e um autóctone, diagnosticado em uma jovem de 21 anos de Havana sem antecedentes de ter viajado ao estrangeiro.
O resto dos afetados são três profissionais cubanos (uma engenheira informática, uma enfermeira e um técnico) que retornaram à ilha procedentes da Venezuela e um médico natural desse país sul-americano que viajou para Cuba para cursar uma pós-graduação.
Nas últimas semanas, Cuba desdobrou um plano de ação para enfrentar os vírus da zika, a dengue e a chicungunha que inclui a mobilização de 9 mil soldados das Forças Armadas e 200 policiais para combater o mosquito que transmite essas doenças mediante fumigações em casas e centros de trabalho. EFE