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Cuba começa a se desfazer de restaurantes estatais

Estabelecimentos serão entregues a cooperativas como parte das reformas promovidas pelo governo de Raúl Castro

Homem aguarda consumidores em um restaurante em Havana, Cuba (Jorge Rey/Getty Images)

Homem aguarda consumidores em um restaurante em Havana, Cuba (Jorge Rey/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 20h35.

Havana - Mais de 20 restaurantes estatais cubanos serão entregues a cooperativas, como parte das reformas econômicas liberalizantes promovidas pelo governo do presidente Raúl Castro.

A transição deve acontecer em outubro, e, se der certo, centenas de outros restaurantes estatais deverão ter o mesmo destino.

Todos os aspectos do negócio, da compra dos alimentos à divisão dos lucros, ficarão a cargo dos empregados. Um processo semelhante já está ocorrendo em setores como construção, transportes, mercados alimentícios e indústria leve.

Todos os restaurantes foram estatizados pelo governo comunista em 1968, mas nos últimos anos também surgiram pequenos estabelecimentos privados, chamados paladares - há hoje cerca de 2.000 deles na ilha.

Vários dos restaurantes a serem transformados em cooperativas ficam em lugares pouco visitados por turistas, e atendem principalmente à clientela cubana, cobrando em pesos cubanos.

Outros - como o La Casona de 17 e o La Divina Pastora, ambos em Havana - têm seu cardápio expresso em pesos conversíveis, que têm cotação atrelada ao dólar, e servem principalmente turistas.

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