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Cuba começa a operar cabo de fibra ótica submarino

O cabo que custou cerca de 70 milhões de dólares devia entrar em operação em meados de 2011 para acabar com as limitações nas comunicações da ilha


	Bandeira de Cuba: o governo cubano privilegia o uso da internet com fins "sociais", por isso, só há conexões em escolas, institutos científicos e centros de comunicação.
 (AFP)

Bandeira de Cuba: o governo cubano privilegia o uso da internet com fins "sociais", por isso, só há conexões em escolas, institutos científicos e centros de comunicação. (AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 14h16.

Havana - Um cabo submarino de fibra ótica ligando Venezuela a Cuba, que terminou de ser instalado há quase dois anos, começou a ser usado de forma experimental para chamadas telefônicas e conexões de internet, informou nesta quinta-feira o monopólio estatal de telecomunicações cubano (Etecsa).

"Desde o dia 10 de janeiro começaram ser realizados os testes de qualidade de tráfego de Internet sobre o sistema. Eles foram realizados utilizando tráfego real desde e para Cuba", disse a empresa Etecsa em um comunicado, publicado no diário oficial Granma.

O cabo de 1.600 km de cumprimento, que custou cerca de 70 milhões de dólares, devia entrar em operação em meados de 2011 para acabar com as limitações nas comunicações da ilha, que Havana atribui à impossibilidade de usar outros cabos submarinos devido ao embargo norte-americano.

O "cabo submarino de fibra ótica a Cuba com a Venezuela e Jamaica é operacional desde o mês de agosto de 2012, inicialmente com tráfego de voz correspondente à telefonia internacional" e desde 10 de janeiro, com conexões de internet, disse Etecsa.

Contudo, a empresa alertou que "quando o processo de testes for concluído, o começo da operação do cabo submarino não significará que automaticamente sejam multiplicadas as possibilidades de acesso" à internet em Cuba.

"Será necessário executar investimentos em infraestrutura interna de telecomunicações e aumentar os recursos em divisas, destinados a pagar o tráfego de internet com o propósito de obter o crescimento paulatino de um serviço que oferecemos hoje, em sua maior parte, gratuitamente e com objetivos sociais", disse.

O governo cubano privilegia o uso da internet com fins "sociais", por isso, atualmente, só há conexões em escolas, institutos científicos e centros de comunicação, mas em muito poucas casas.

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