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Cuba coletará assinaturas para reivindicar liberdade de Lula

No mês passado, o governo cubano também promoveu uma campanha em solidariedade à Venezuela

Lula: ex-presidente está preso desde abril de 2018 na sede da Polícia Federal em Curitiba (Fabio Vieira/Getty Images)

Lula: ex-presidente está preso desde abril de 2018 na sede da Polícia Federal em Curitiba (Fabio Vieira/Getty Images)

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EFE

Publicado em 15 de outubro de 2019 às 18h17.

Havana — O governo de Cuba afirmou nesta terça-feira que coletará assinaturas em escolas e entidades estatais de todo o país para reivindicar a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que segundo o jornal estatal "Gramma" está preso "por causas judiciais politizadas".

A "jornada de solidariedade" pela libertação de Lula acontecerá até o próximo dia 28, dia seguinte ao aniversário de 74 anos do ex-presidente, condenado por corrupção e preso desde abril do ano passado em Curitiba.

No mês passado, o governo cubano também promoveu uma campanha em solidariedade à Venezuela - principal aliado político e econômico de Cuba -, em apoio ao presidente Nicolás Maduro "diante das agressões dos Estados Unidos".

Como ocorreu naquela ocasião, as assinaturas serão coletadas "de forma coletiva". Os dados a serem preenchidos são nome, sobrenome e o número da carteira de identidade.

Segundo o 'Granma', órgão do Partido Comunista de Cuba, a campanha servirá para condenar "a estratégia do imperialismo, com a cumplicidade do direita regional, de desacreditar líderes progressistas".

Além disso, de acordo com o "Gramma", os signatários rejeitarão as declarações do presidente Jair Bolsonaro contra os médicos cubanos que trabalharam no Brasil no programa Mais Médicos e que retornaram à ilha no ano passado após o governante os chamar de "escravos de uma ditadura".

Os formulários serão entregues à delegação brasileira que participará do Encontro Anti-imperialista de Solidariedade, pela Democracia e contra o Neoliberalismo, que será realizado em novembro, em Havana.

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