Mundo

Cuba autoriza crédito a agricultores e trabalhadores privados

Desde setembro de 2008, governo vem repassando mais de 1,18 milhão de hectares para mãos privadas por um período de 10 anos

Raúl Castro: cerca de 320 mil cubanos estão autorizados a trabalhar por conta própria (Joe Raedle/Getty Images)

Raúl Castro: cerca de 320 mil cubanos estão autorizados a trabalhar por conta própria (Joe Raedle/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 15h02.

Havana - O presidente cubano, Raúl Castro, aprovou a concessão de créditos bancários a trabajadores de negócios privados e agricultores, para reforçar suas reformas econômicas, informou nesta quarta-feira o jornal Granma.

A medida inclui conceder créditos aos produtores agropecuários para a compra de meios de trabalho e insumos nas unidades de comércio varejista, com o objetivo de elevar a produção de alimentos do país, assinalou.

Desde setembro de 2008, o governo repassou mais de 1,18 milhão de hectares de terras a mais de 128.400 pessoas em pequenas parcelas arendadas por dez anos, com o objetivo de incrementar a deprimida produção agropecuária do país.

O governo também regulou a permissão para os trabalhadores privados para que vendam produtos e serviços a entidades estatais, com prévio contrato entre as partes.

Cerca de 320.000 cubanos estão autorizados a exercer o trabalho por conta própria em 178 ofícios.

As reformas, que deverão ser aprovadas pelo VI Congresso do Partido Comunista (PCC, único) em abril, incluem o fechamento 500.000 postos de trabalhos estatais, a autonomia das empresas estatais, a descentralização da economia e a abertura para o capital extrangeiro.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAgropecuáriaComunismoCrédito

Mais de Mundo

Trump pede que Suprema Corte pause até a posse presidencial lei que pode proibir TikTok

Dilma e Orsi discutem possível entrada do Uruguai no Banco dos Brics

Musk x MAGA: Entenda o racha entre aliados de Trump sobre visto para imigrantes qualificados

Vários soldados norte-coreanos feridos e capturados morreram na Ucrânia, afirma Zelensky