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Cuba aprova lei que proíbe dar nome de Fidel a locais públicos

Esse era um dos desejos do líder da Revolução Cubana de 1959, que morreu no mês passado

Fidel: o político sempre disse que não queria um culto a sua personalidade, embora os críticos digam que o culto está em todos os lugares (Getty Images)

Fidel: o político sempre disse que não queria um culto a sua personalidade, embora os críticos digam que o culto está em todos os lugares (Getty Images)

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Reuters

Publicado em 27 de dezembro de 2016 às 20h57.

Havana - A Assembleia Nacional de Cuba aprovou uma lei nesta terça-feira que proíbe construir estátuas comemorativas de Fidel Castro ou dar o seu nome a locais públicos, seguindo os desejos do líder revolucionário que morreu no mês passado.

Fidel sempre disse que não queria um culto a sua personalidade, embora os críticos digam que o culto está em todos os lugares. As suas palavras estão em painéis pelo país, e o seu nome é citado em cada evento público.

Desde a sua morte, uma grande foto do jovem Fidel vestido em trajes militares, com um rifle e uma bolsa nas costas, está pendurada num edifício na Praça da Revolução em Havana.

"Nossa principal homenagem não vai ser dar o nome dele a tudo que ele construiu, mas manter o seu trabalho vivo e continuar a nossa sociedade socialista", disse a parlamentar Jennifer Bello Martínez, presidente da Federação dos Estudantes Universitários, segundo o meio oficial Juventud Rebelde.

O presidente Raúl Castro já havia anunciado que o seu irmão mais velho não queria ser imortalizado em estátuas ou em lugares públicos com o seu nome.

A lei não proíbe artistas de usar a figura de Fidel Castro em música, literatura, dança e cinema. Fotos dele em escritórios, locais de estudo e instituições públicas também podem ser mantidas.

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