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Cuba acusa EUA de utilizar internet como "arma de subversão"

"Não lhes basta o uso ilegal de rádio e televisão contra Cuba, insistem em uso da internet como arma de subversão", escreveu a diretora americana da Chancelaria


	Cuba e EUA: Vidal se refere ao encontro "Cuba Internet Freedom", organizado pelo Escritório de Transmissões para Cuba
 (Enrique De La Osa/Reuters)

Cuba e EUA: Vidal se refere ao encontro "Cuba Internet Freedom", organizado pelo Escritório de Transmissões para Cuba (Enrique De La Osa/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 16h04.

Havana - O governo de Cuba acusou os Estados Unidos de querer utilizar a internet como "arma de subversão" dentro do país, ao convocar em Miami uma reunião sobre seu uso, segundo denunciou nas redes sociais a diretora americana da Chancelaria cubana, Josefina Vidal.

"Não lhes basta o uso ilegal de rádio e televisão contra Cuba, insistem em uso da internet como arma de subversão", escreveu na sua conta oficial do Twitter Vidal, funcionária que liderou as conversas para normalizar as relações com os EUA.

Vidal se refere ao encontro "Cuba Internet Freedom", organizado pelo Escritório de Transmissões para Cuba (OCN, na sigla em inglês), para reunir "jornalistas independentes da ilha com inovadores digitais e ativistas que aspiram à mudança de regime na nação caribenha, mediante o uso das novas tecnologias", segundo afirma em artigo do portal oficial "Cubadebate".

A reunião está convocada em Miami para os dias 12 e 13 de setembro, aberta ao público com entrada gratuita, segundo seus organizadores.

A OCN é a mesma entidade que administra a Rádio e Televisão "Martí", estações financiadas pelos EUA para promover a liberdade e a democracia em Cuba, veículos de imprensa que o governo cubano há décadas denuncia sua ilegalidade, por representar uma ingerência em seus assuntos internos.

A suspensão das transmissões da Rádio e Televisão "Martí" é uma das exigências do governo cubano aos EUA na nova etapa de suas relações diplomáticas, que foram restabelecidas formalmente em 20 de julho de 2015, após mais de meio século de hostilidade.

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