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Cruz Vermelha quer formar 2.000 voluntários contra o ebola

Desde que a epidemia começou no início deste ano, a Cruz Vermelha já formou cerca de 3.500 voluntários nos três países mais afetados


	Funcionários da Cruz Vermelha: organização planeja treinar mais de 5.600 voluntários
 (Zoom Dosso/AFP)

Funcionários da Cruz Vermelha: organização planeja treinar mais de 5.600 voluntários (Zoom Dosso/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 18h15.

A Cruz Vermelha anunciou nesta quinta-feira que planeja capacitar cerca de 2.000 voluntários para reforçar a sua resposta à epidemia de ebola que assola muitos países do oeste africano.

"Enquanto dezenas de novos casos surgem a cada dia, esta epidemia não mostra sinais de desaceleração", declarou Alasan Senghore, diretor da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho para a África.

"As pessoas estão morrendo. Se quisermos levar a sério a tarefa de conter o ebola não podemos nos dar ao luxo de esperar para reforçar a nossa resposta", disse ele em um comunicado.

Desde que a epidemia começou no início deste ano, a Cruz Vermelha já formou cerca de 3.500 voluntários nos três países mais afetados: Guiné, Serra Leoa e Libéria. Ela planeja treinar mais de 5.600 no total.

É nesses países que se concentra o maior número de vítimas fatais do ebola, que matou cerca de 2.300 pessoas no oeste africano, de acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Cruz Vermelha indica que está reavaliando o seu apelo por recursos para realizar suas atividades nesses três países. A organização necessita atualmente de 30,2 milhões de francos suíços (25 milhões de euros) para atender 21,9 milhões de pessoas.

Com esses recursos, ela quer fortalecer os esforços de comunicação e de sensibilização nas comunidades afetadas, e financiar um novo centro de tratamento para vítimas do ebola com 60 leitos em Kenema, Serra Leoa, o epicentro da epidemia.

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