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Critérios de Lula para sucessão no BC reforçam nome de Tombini

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já definiu as diretrizes que balizarão a esperada sucessão do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou na quinta-feira um ministro de Estado.</p> Segundo essa fonte, que falou à Reuters sob condição anonimato, esses critérios reforçam a possibilidade de o escolhido ser o diretor de Normas […]

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 07h12.

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já definiu as diretrizes que balizarão a esperada sucessão do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou na quinta-feira um ministro de Estado.</p>

Segundo essa fonte, que falou à Reuters sob condição anonimato, esses critérios reforçam a possibilidade de o escolhido ser o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do BC, Alexandre Tombini.

"Não há nenhum interesse de mudar a ação da política monetária que o BC faz", sublinhou o ministro.

A segunda instrução dada pelo presidente é a manutenção da lógica adotada no restante da reforma ministerial. Os titulares das pastas que deixarão o Executivo para disputar as eleições serão substituídos por alguém que já faz parte da estrutura do ministério.

"Ele quer para o BC o mesmo critério dos outros ministros, quer manter a máquina funcionando sem grandes mudanças."

Meirelles (PMDB) espera ser chamado pelo presidente para uma conversa a fim de definir seu destino político. O encontro ainda não foi marcado.

Ele é cotado para disputar uma cadeira no Senado por Goiás, mas também tenta se viabilizar para ser o vice da chapa da ministra Dilma Rousseff (PT) na disputa presidencial.

Lula dará posse aos novos ministros na próxima quarta-feira. No caso do BC, porém, o rito deve ser diferente, já que o titular da instituição precisa ser sabatinado e aprovado pelo Senado Federal.

Tombini, já cotado pelo mercado para o cargo, teria o respaldo de Meirelles. A Fazenda também não se opõe a seu nome. Até agora, pelo menos, é baixa a possibilidade desse sucessor ser alguém de fora do BC.

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