Cristina Kirchner: as maiores preocupações dos entrevistados são o desemprego (25,8%), a corrupção (22,1%) e a inflação (18,1%) (Rolex dela Pena/Pool/Reuters)
EFE
Publicado em 25 de julho de 2017 às 21h05.
Última atualização em 25 de julho de 2017 às 21h05.
Buenos Aires - A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner lidera as pesquisas de intenção de voto na província de Buenos Aires para as eleições primárias para o Senado, das quais sairão os candidatos definitivos para o pleito legislativo que será realizado em outubro no país.
Uma pesquisa sobre as tendências eleitorais do distrito de Buenos Aires, o mais importante do país, divulgada nesta terça-feira pela Consultoria Aresco, revelou que Cristina, da Unidade Cidadã subiu para 32,1% dos votos, superando Esteban Bullrich, candidato pelo Mudemos, partido do presidente Mauricio Macri, que tem 30,1%.
O principal candidato do 1País, Sergio Massa, ocupa o terceiro lugar, com 20,8%. Os outros dois correntes ficaram abaixo de 10%.
A pesquisa foi realizada em toda a província. Foram ouvidas pessoas com mais de 16 anos entre os dias 10 e 16 de julho, segundo o diretor da Aresco, Federico Aurelio.
"Se você olhar as margens de erro, pode ver que as pesquisas mostram uma igualdade", disse Aurelio, apesar do crescimento de Cristina no último mês.
"As mudanças de voto serão pequenas, mas significativas, porque determinarão o vencedor", afirmou o especialista.
Já o Instituto Opolit & Communis divulgou pesquisa na qual Cristina lidera as intenções de voto com 33,5%, vencendo Bullrich, que tem 33,5%, por dois pontos percentuais. Massa também fica na terceira posição, com 20,3% de apoio entre os eleitores.
O apoio dentro da província de Buenos Aires, onde vivem mais de 25% da população do país, é bastante dividido. Cristina tem mais votos nas localidades próximas à capital, de mesmo nome. Já Bullrich recebe maior apoio nas cidades mais no interior da região.
As maiores preocupações dos entrevistados pela pesquisa do Opolit & Communis são o desemprego (25,8%), a corrupção (22,1%) e a inflação (18,1%).