A decisão pode ser apelada e será final quando o Supremo Tribunal de Justiça assim decidir, um processo que pode levar anos (Amilcar Orfali/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 6 de dezembro de 2022 às 18h14.
Última atualização em 6 de dezembro de 2022 às 20h57.
Um tribunal argentino condenou a vice-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner nesta terça-feira a seis anos de prisão por fraudar o Estado. A sentença também inclui uma proibição vitalícia de ocupar cargos públicos.
O tribunal composto de três juízes considerou provada a administração fraudulenta, mas rejeitou a acusação do Ministério Público de que a vice-presidente teria chefiado uma associação ilegal e para a qual pediu uma pena total de 12 anos de prisão.
Cristina Kirchner, de 69 anos, foi condenada por conceder irregularmente 51 obras rodoviárias com fundos nacionais a Lázaro Báez, um empresário próximo, o que equivale a fraudar o Estado em cerca de US$ 1 bilhão.
A decisão pode ser apelada e será final quando o Supremo Tribunal de Justiça assim decidir, um processo que pode levar anos.
Até lá, o vice-presidente poderá concorrer a qualquer cargo de eleição popular — desde uma cadeira no Congresso até a Presidência — conforme estabelecido em lei.
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