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Cristina Kirchner cancela ida à Cúpula do Mercosul

O médico da presidência argentina recomendou a Cristina não realizar nenhuma viagem em avião, em consequência do acidente que sofreu na semana passada

Cristina Kirchner tropeçou, bateu a cabeça em uma grade e machucou a testa (Getty Images)

Cristina Kirchner tropeçou, bateu a cabeça em uma grade e machucou a testa (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 11h40.

Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, cancelou a viagem que faria ao Paraguai para participar da 41ª Cúpula do Mercosul, hoje e amanhã, em Assunção. O médico da Presidência, Marcelo Ballesteros, recomendou a Cristina não realizar nenhuma viagem em avião, em consequência do acidente que sofreu na semana passada - ela tropeçou, bateu a cabeça em uma grade e machucou a testa.

"Em virtude do episódio da quarta-feira passada, esta Unidade Médica Presidencial desaconselha a realização de viagens em avião, no momento, como forma de prevenção", diz nota oficial divulgada pela Casa Rosada. A nota afirma que a presidente deve evitar voos, mas pode continuar suas tarefas normais.

Esta é a segunda vez que Cristina cancela sua viagem ao Paraguai em consequência de recomendações médicas. A primeira foi por ocasião das comemorações do Bicentenário paraguaio, festejado em maio, quando a presidente sofreu uma queda de pressão. Antes, havia cancelado visita ao México, pelo mesmo motivo.

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, tinha expectativa de se reunir com Cristina para negociar detalhes do acordo para a venda de energia elétrica paraguaia ao Uruguai. A linha de transmissão de energia passa por solo argentino e precisa da aprovação de Cristina Kirchner. O Uruguai sofre com restrições energéticas, especialmente pelos cortes no fornecimento de gás argentino durante o inverno.

Além da ausência de Cristina, a Cúpula do Mercosul não contará com participações de presidentes dos países associados que sempre foram alvo de atenção durante os encontros semestrais, como Evo Morales (Bolívia) e Hugo Chávez (Venezuela). Envolvido em um mistério sobre seu estado de saúde, Chávez não confirmou o envio nem de representante.

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