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Cristina Kirchner acusa governo argentino de fraude

A ex-presidente acusa o presidente do Banco Central e ministros macristas de enganar os cofres da autoridade monetária

Cristina Kirchner: a ex-presidente é acusada de dano ao erário público com operações cambiais de "dólar a futuro" (Rolex dela Pena/Pool/Reuters)

Cristina Kirchner: a ex-presidente é acusada de dano ao erário público com operações cambiais de "dólar a futuro" (Rolex dela Pena/Pool/Reuters)

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AFP

Publicado em 3 de maio de 2017 às 17h36.

A ex-presidente argentina Cristina Kirchner (2007-2015) prestou depoimento nesta quarta-feira como testemunha em processo contra o governo de Mauricio Macri por suposta fraude cambial, na vésperas de uma viagem política para a Europa.

Kirchner, de 64 anos, saiu do Tribunal sem falar com a imprensa. A líder política acusa o presidente do Banco Central, Federico Sturzenegger, e ministros macristas de enganar os cofres da autoridade monetária com a desvalorização anunciada em dezembro de 2015.

A ex-presidente lançou um contra-ataque depois de ter sido acusada pelas mesmas razões, em um caso denunciado por dirigentes do governo de Macri.

Ela é acusada de dano ao erário público com operações cambiais de "dólar a futuro".

A candidatura ou não de Cristina Kirchner é a maior incógnita no caminho da renovação das bancadas do Congresso em 22 de outubro.

Nenhum outro potencial candidato do partido peronista tem como ela 30% de intenção de voto, embora enfrente rejeição da classe média e rural.

Cristina Kirchner acaba de ser autorizada pela Justiça a sair del país. Será sua primeira viagem internacional desde que deixou o governo.

De acordo com seus porta-vozes, ela foi convidada para reuniões com líderes políticos. Ela discursará na Grécia, no Parlamento Europeu (Bruxelas) e na Universidade de Oxford (Reino Unido).

A ex-presidente enfrenta um total de quatro processos judiciais. Em um deles é acusada de receber subornos para autorizar obras públicas a empresários amigos.

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