Crianças invadem entrevista sobre a Coreia do Sul: país vive uma crise insólita após impeachment da presidente (BBC/Reprodução)
Gabriela Ruic
Publicado em 10 de março de 2017 às 11h57.
Última atualização em 10 de março de 2017 às 12h03.
São Paulo – A Coreia do Sul vive sua maior crise política das últimas décadas. Na manhã dessa sexta-feira (10), chegou ao fim o processo de impeachment da agora ex-presidente Park Geun-hye.
Por unanimidade, o Tribunal Constitucional decidiu afastá-la permanentemente do cargo, em razão de um escândalo de corrupção que ganhou o apelido de “caso da Rasputina”. (Entenda o caso)
Agora, Park perde a imunidade que a presidência lhe garantia e o país deve realizar novas eleições no prazo de até 60 dias. A situação é instável no país, cujas ruas foram tomadas por manifestações pelo impeachment e deixaram dois mortos.
Um assunto sério e que vem sendo alvo de repercussão e análises de especialistas em todo o mundo, como Robert E. Kelly, professor de Ciências Políticas da Universidade de Busan, na Coreia do Sul, e pai de duas crianças.
Enquanto Kelly concedia uma entrevista via Skype para a rede britânica BBC, falando especificamente do panorama da região e o relacionamento com a instável Coreia do Norte, seus dois filhos invadiram a entrevista.
A primeira a aparecer é uma simpática menininha de óculos e blusa amarela, que entra dançando e se posiciona atrás do pai, que tenta afastá-la. Em seguida, o que ocorre é ainda mais fofo: um bebê em um andador tenta abrir espaço para passar.
O âncora da BBC avisa seu entrevistado do que acontece no background, fazendo com que Kelly se desculpe pelo ocorrido.
Uma mulher chega em seguida, correndo e aparentando estar desesperada, para tirar as crianças do cômodo. Sem saber o quadro que a câmera de Kelly está filmando, ela se joga no chão, tentando não aparecer e engatinha com a duplinha para fora do quarto.
Veja a cena toda abaixo: