Mundo

Crescimento argentino deve-se parcialmente à demanda do Brasil

Segundo o economista Jorg Decressin, do FMI, Argentina deve ter uma expansão de 6% economia

Jorg Decressin, economista do FMI: recuperação argentina é mais forte do que o previsto (Eugene Salazar/AFP)

Jorg Decressin, economista do FMI: recuperação argentina é mais forte do que o previsto (Eugene Salazar/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2011 às 14h37.

Washignton - O forte crescimento experimentado pela Argentina, que terá uma expansão da economia de 6% este ano, segundo o FMI, deve-se, em parte, à demanda brasileira, explicou nesta segunda-feira o economista do Fundo, Jorg Decressin.

"Estamos presenciando uma recuperação mais forte que o previsto na Argentina, graças em parte à excelente demanda na região, incluindo o Brasil", explicou Decressin, vice-diretor do Departamento de Pesquisas do Fundo, em entrevista à imprensa.

Essa demanda regional, por sua vez, é estimulada pelos preços das matérias-primas no mundo e a entrada em massa de capital à América Latina, acrescentou.

Em suas previsões, o FMI calcula uma inflação de 10,2% em 2011 na Argentina, precisando, no entanto, que as estatísticas oficiais são objeto de polêmica no país. O Fundo destaca, além disso, que está assessorando o governo de Buenos Aires para a elaboração de um índice nacional de preços ao consumidor.

Para a Argentina, como para o restante da América Latina (que crescerá 4,7% em 2011) o objetivo a médio prazo é fazer com que as políticas públicas deixem de ser expansivas, explicou o economista.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaComércioComércio exteriorCrescimento econômicoDesenvolvimento econômico

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia