Mundo

Costa Cruzeiros prorroga para março proposta de indenizações

Os passageiros do Costa Concordia terão até 31 de março para dizer se aceitam ou não a indenização estipulada pela empresa, de US$ 18,4 mil por pessoa

O valor compreende os US$ 14,4 de ressarcimento, mais outros US$ 4 mil para cobrir as despesas dos passageiros, justifica a empresa (Getty Images)

O valor compreende os US$ 14,4 de ressarcimento, mais outros US$ 4 mil para cobrir as despesas dos passageiros, justifica a empresa (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2012 às 11h38.

Roma - A companhia Costa Cruzeiros estendeu até 31 de março de 2012 o prazo para que os passageiros do Costa Concordia aceitem a indenização estipulada pela empresa, de US$ 18,4 mil por pessoa, que inclui despesas e ressarcimento.

Em comunicado, a Costa Cruzeiros anunciou nesta quarta que com essa proposta pretende oferecer aos passageiros 'prazo mais conveniente para que possam avaliar com a devida serenidade' a proposta de indenização, fixada em 27 de janeiro.

Nessa data, a Costa Cruzeiros e o Comitê de Naufrágos do Costa Concordia, formado, entre outros, por várias associações italianas de consumidores, chegaram a um acordo no qual a companhia se comprometeu a pagar US$ 18,4 mil a cada um dos passageiros.

Esse valor compreende os US$ 14,4 de ressarcimento, mais outros US$ 4 mil para cobrir as despesas dos passageiros. Já os que sofreram danos físicos ou no caso dos que morreram, serão feitas negociações individuais.

Após o acordo assinado pela Costa Cruzeiros e o Comitê de Naufrágos do Costa Concordia, a Associação de Consumidores italiana (Codacons) pediu aos passageiros que não aceitassem a oferta por considerá-la uma 'esmola'.

A Codacons publicou em seu site sua intenção de iniciar em Miami (EUA), com dois escritórios de advocacia norte-americanos, uma ação legal coletiva para exigir da Costa Cruzeiros indenização de US$ 164,5 mil por passageiro.

O cruzeiro Costa Concordia encalhou próximo à ilha de Giglio, na Itália, com 4.229 pessoas a bordo, após bater uma área rochosa, na noite de 13 de janeiro de 2012. No naufrágio, 17 pessoas morreram e 15 continuam desaparecidas.

Conforme a empresa, o acidente ocorreu em consequência de uma decisão do capitão do cruzeiro, Francesco Schettino, que está em prisão domiciliar, decidiu, sem autorização, se aproximar da ilha e bateu contra rochas, provocando a ruptura do casco e a entrada de água. EFE

Acompanhe tudo sobre:EuropaIndenizaçõesItáliaNaviosPaíses ricosPiigsTransportes

Mais de Mundo

Trump está '100%' seguro de que alcançará acordo sobre tarifas com UE

Hamas afirma que está pronto para libertar os últimos reféns, mas recusa acordo provisório de trégua

Trump diz que está relutante em continuar aumentando as tarifas sobre a China

Trump diz que 'não tem pressa' para usar a opção militar contra o Irã